O “Movimento para o Interior”, que se pretende formar em Portugal, reuniu-se este sábado com o Presidente da República, sustentando que o Orçamento do Estado de 2019 e a reprogramação dos fundos comunitários devem ter em conta as zonas rurais.

O movimento tem sete proponentes, entre os quais o presidente da Câmara da Guarda e também presidente dos Autarcas Social Democratas, Álvaro Amaro, que falou aos jornalistas no final da reunião de uma hora com o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o projeto.

Os diagnósticos estão todos feitos, os sinais são terríveis, e este movimento pretende que até ao próximo verão, de uma maneira muito plural, possam ser apresentados meia dúzia de temas para inverter a tendência que se tem verificado ao longo dos últimos anos”, disse Álvaro Amaro.

Lembrando que a “densidade populacional é 19 vezes superior” nas áreas urbanas face às do interior, Amaro defendeu ser importante, “no espaço de três legislaturas, 12 anos”, idealizar uma nova forma de combater as injustiças sociais e económicas.

Além de Álvaro Amaro, são proponentes do movimento nomes como os empresários Rui Nabeiro e Fernando Nunes, o antigo presidente do Conselho Económico e Social (CES) Silva Peneda e o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, António Fontaínhas Fernandes.

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