Devin P. Kelley, o atirador que matou 26 pessoas dentro de uma igreja batista no estado norte-americano do Texas, fugiu de um hospital psiquiátrico enquanto esteve na Força Aérea, está a avançar o The New York Times. Depois de ter escapado, o homem fez ameaças de morte contra os superiores e tentou roubar armas da base onde estava colocado. Tudo terá acontecido em 2012, desvendam os registos policiais.

Nesse mesmo ano, Devin P. Kelley foi acusado de violência doméstica por parte da mulher, partiu o crânio do enteado, ainda bebé, e foi acusado de violência contra animais. Registos da Força Aérea em 2012 dizem que Kelley foi afastado da Base de Holloman, no Novo México, e foi acusado de violência depois de ter batido, estrangulado, pontapeado e ameaçado com uma arma a primeira mulher pouco tempo depois de se terem casado. A seguir, atacou o enteado e partiu-lhe a cabeça “com uma força provavelmente capaz de causar morte ou dores atrozes”.

Em novembro de 2012, Devin P. Kelley foi sentenciado com 12 meses de detenção. Enquanto esteve detido, a mulher divorciou-se de Kelley e ficou com os únicos quatro objetos de valor que o casal tinha: uma televisão, uma XBox, um anel de noivado e um revólver.

No último domingo, Devin P. Kelley matou 26 pessoas e feriu dezenas de pessoas após ter atirado contra os fiéis dentro de uma igreja no estado do Texas. O alvo, apurou a polícia, era a mãe da atual mulher do atirador, Danielle, que fazia parte daquela comunidade religiosa. Foram intercetadas mensagens ameaçadoras enviadas por Devin P. Kelley à sogra, que afastaram a hipótese de terrorismo com raízes religiosas e adensaram a hipótese de o ataque ter sido “motivado por uma situação doméstica”.

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