Fabricante japonês que causou sensação no último Salão Automóvel de Tóquio, nomeadamente, ao apresentar um par de protótipos que, segundo a própria marca, poderão dar origem à nova geração Mazda3 a apresentar em 2019, assim como ao novo Mazda6 agendado para 2020, a Mazda não deixou de mostrar igualmente motivos de interesse já para o próximo ano. Nomeadamente, uma espécie de ligeiro upgrade do seu icónico roadster de dois lugares, MX-5.

Modelo com longa falange de adeptos, o agora (ligeiramente) renovado MX-5 ganha não apenas estofos em pele Auburn, como jantes em liga leve BBS pretas, além de um tecto de lona na cor Dark Cherry. Ao passo que a variante de tejadilho rígido, RF, passa a poder ser encomendada com o hard-top numa tonalidade contrastante. As novidades passam ainda pelas cores exteriores, com o roadster a ganhar duas novas tonalidades, vermelho e cinza metálicos.

Em termos tecnológicos, destaque para a introdução de ópticas LED adaptativas, a par de, para o interior do habitáculo, novos mostradores de melhor legibilidade, novos sistemas de som, além de um sistema de aquecimento para as versões com bancos em tecido.

Contudo, ainda mais promissoras são as alterações promovidas na direcção e suspensão traseira. A Mazda não entra em pormenores, garantindo apenas que as modificações visaram levar ainda mais além a filosofia “Jinba-Ittai”, ou seja, a união entre cavaleiro e cavalo. Restando agora pouco mais que aguardar pelo momento em que – esperemos – será possível desfrutar, in loco, dos melhoramentos efectuados.

Sem alterações permanecem tanto as motorizações como a transmissão, com o MX-5 a manter-se fiel aos blocos a gasolina, nomeadamente, ao 1,5 litros de 131 cv e ao 2,0 litros de 160 cv, e às caixas manual e automática de seis velocidades.