O Banco Mundial avisou esta terça-feira que as crescentes restrições impostas após a crise financeira de 2007-2009 aos bancos internacionais nos países em desenvolvimento travam as perspetivas de crescimento, ao limitarem o crédito às famílias e às empresas.

“Sem um setor bancário competitivo, os pobres não podem aceder a serviços financeiros básicos, muitas empresas serão excluídas dos mercados e os países em desenvolvimento deixarão de crescer”, afirmou o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, na apresentação do relatório “Desenvolvimento Financeiro Global”.

Segundo o relatório, os países em desenvolvimento “deveriam reconsiderar o valor dos bancos internacionais como instrumentos imprescindíveis para acederem ao crédito mundial”, uma vez que se protegem dos riscos através de “uma melhoria das trocas de informação sobre registos de créditos e da supervisão dos bancos”.

O Banco Mundial assinalou que, perante a incerteza e desconfiança, quase 30 por cento dos países em desenvolvimento aplicaram restrições a sucursais de bancos estrangeiros.

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