As empresas do setor financeiro chinês vão poder receber investimentos por parte de entidades estrangeiras. A garantia foi feita pelo governo chinês, numa altura em que Donald Trump está na Ásia e pediu ao presidente Xi Jinping para deixar que as empresas norte-americanas invistam na economia chinesa.

Os limites ao investimento estrangeiro vão ser reduzidos ou, mesmo, eliminados em empresas ligadas à banca comercial, banca de investimento, gestão de ativos e seguros, adianta o Financial Times, citando Zhu Guangyao, ministro-adjunto nas Finanças.

Quase todos os setores económicos na China têm limites muito fortes ao investimento estrangeiro, admitindo, contudo, parcerias com empresas de fora. Desta forma, o governo protege as empresas nacionais mas, ao mesmo tempo, beneficia até certo ponto da experiência estrangeira de quem investe nas empresas e partilha conhecimentos.

No setor financeiro, em particular, um responsável do banco central chinês avisou que o protecionismo estava a tornar as empresas financeiras chineses “preguiçosas”. A garantia do governo, agora, é que serão eliminados limites como a proibição de uma empresa ter, no máximo, 25% de capital detido por estrangeiros.

“É um passo muito importante, com grandes implicações simbólicas”, disse ao Financial Times o economista-chefe do Mizuho Securities Asia, acrescentando que este é um sinal de que o governo chinês está realmente empenhado numa maior abertura para a economia do país.

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