789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Eurosondagem. Santana e Rio empatados na preferência dos portugueses

Este artigo tem mais de 5 anos

Sondagem encomendada à Eurosondagem pela candidatura de Santana dá empate técnico com Rio na preferência dos portugueses para primeiro-ministro, com ligeira vantagem para o ex-primeiro-ministro.

i

HUGO DELGADO/LUSA

HUGO DELGADO/LUSA

Os portugueses preferem Santana Lopes a Rui Rio como primeiro-ministro, embora ambos fiquem muito longe de atingir os valores de António Costa. Esta é a conclusão de uma sondagem da Eurosondagem — encomendada pela candidatura de Santana Lopes e à qual o Observador teve acesso — que demonstra que, numa disputa com Costa, Santana Lopes teria 27,5% das preferências e Rui Rio 25%. É por pouco. Uma diferença de 2,5 pontos percentuais (a favor de Santana) que resulta num empate técnico, já que a margem de erro da amostra é de 3,09%.

A pergunta feita aos 1003 inquiridos foi muito clara: “Quem prefere para primeiro ministro?” Entre António Costa e Santana Lopes, 52,5% disseram que preferiam o socialista, 27,5% que preferiam o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e 20% disseram que não saberiam em quem votar ou que se recusavam a responder.

A mesma questão foi colocada entre António Costa e Rui Rio. O atual primeiro-ministro reuniu, nesse caso, 52% das preferências contra 25% de o ex-autarca do Porto, havendo 23% dos inquiridos que não saberiam em quem votar ou que se recusaram a responder.

De acordo com a mesma sondagem encomendada pela candidatura de Santana Lopes, Santana ganha a Rui Rio junto do eleitorado masculino, mas a diferença é mais evidente junto do feminino. Santana consegue 29,4% do eleitorado feminino (contra 49,1% de Costa), enquanto Rui Rio se fica pelos 24,2% (neste caso, contra 50,7% de Costa). Nenhum faz mossa ao atual primeiro-ministro.

Nas três faixas etárias definidas (18-30; 31-59; +60), Santana volta a vencer Rio em todas, mas essa vitória é mais evidente entre jovens e maiores de 60. Na faixa etária entre os 31 e os 59 anos, a diferença é mínima, de apenas 0,4 pontos percentuais: 26,7% preferem Santana como primeiro-ministro e 26,3% escolheriam Rio. Naqueles com mais de 60 anos, a diferença já é maior a favor de Santana Lopes: o antigo provedor tem a preferência de 28,3% dos inquiridos desta faixa etária, contra apenas 23,7% que preferem Rui Rio. Nos jovens entre os 18 e os 30 anos, Santana consegue 28,3% das preferências contra 23,9% de Rio.

Esta sondagem da Eurosondagem está muito distante da realizada pela Aximage para o Correio da Manhã a 22 de outubro — que tinha moldes diferentes, já que comparava apenas os dois candidatos à liderança do PSD. A sondagem da Aximage apontava que 64,3% dos inquiridos preferiam Rui Rio como primeiro-ministro contra apenas 21,1% que preferiam Santana Lopes. A mesma sondagem dizia que 67,5% preferiam Rio como presidente do PSD (contra 23,9% de Santana) e ainda que o ex-autarca do Porto era o “melhor para combater Costa” (66,7% contra 27%).

Existe também uma sondagem do Expresso que dava empate técnico entre Rio e Santana, mas a pergunta era quem os portugueses preferiam para presidente do PSD: o ex-autarca do Porto reunia 44,2% das preferências e o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa 43,3% dos inquiridos.

A sondagem da Aximage tem sido utilizada por Rui Rio como trunfo na campanha eleitoral do PSD para passar a imagem aos militantes de que o país o prefere em comparação com Santana. Agora, com a sondagem pedida à Eurosondagem, a campanha de Santana quer demonstrar que ambos estão praticamente empatados nas preferências dos portugueses. Pretendem, assim, desmontar a ideia de que o país prefere Rio. Embora tenha encomendado (e pago) a sondagem, a campanha de Santana Lopes garante a total independência da mesma, tendo sido devidamente registada na Entidade Reguladora da Comunicação Social. A ficha técnica, assinada por Rui Oliveira e Costa, revela em que circunstâncias foi realizada.

Ficha Técnica

“Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A., nos dias 6,7 e 8 de novembro de 2017, e encomendado por Fernando Teixeira. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados.

O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte — 20,4%; A.M. do Porto –14,8%; Centro — 27,9%; A.M. de Lisboa — 26,8%; Sul — 10,1%), num total de 1.003 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1.172 tentativas de entrevista e, destas, 169 (14,4%) não aceitaram colaborar com o Estudo de Opinião.

A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino — 51,5%; Masculino — 48,5%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 30 anos — 18,3%; dos 31 aos 59 — 49,7%; com 60 anos ou mais — 32,0%). O erro máximo da Amostra é de 3,09%, para um grau de probabilidade de 95,0%.

Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Regualdora para a Comunicação Social.”

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora