A Administração Nacional das Áreas de Conservação de Moçambique realiza quinta e sexta-feira a VI Reunião Nacional das Áreas de Conservação em que o papel do turismo vai estar em debate. “Valorizando a Biodiversidade em Benefício do Turismo” é o tema do encontro destinado a avaliar o grau de cumprimento das recomendações da última reunião, realizada há um ano, e planear 2018.

Os participantes irão igualmente analisar planos de desenvolvimento de ecoturismo na Reserva Especial de Maputo e no Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto, refere a ANAC em comunicado. Outro tema em destaque vão ser as iniciativas de controlo e combate à caça furtiva no país, bem como matérias ligadas à conservação e gestão da biodiversidade marcadas este ano por translocação de animais.

A movimentação de animais atingiu este ano um marco histórico em Moçambique, “por ser a maior que o país realizou” com 3.108 animais introduzidos na Reserva Especial de Maputo e no Parque Nacional do Zinave. A reunião nacional que decorre esta quinta e sexta-feira será realizada em Boane, alguns quilómetros a sul de Maputo, e a ANAC espera juntar cerca de 100 participantes entre membros de direção e chefes de departamento da instituição, administradores dos parques e reservas nacionais, técnicos e parceiros.

As áreas de conservação ocupam cerca 18,57 milhões de hectares, que correspondem a cerca de 25% do território moçambicano, e incluem oito parques nacionais, sete reservas, uma área de proteção ambiental, 20 coutadas oficiais, três áreas de conservação comunitárias e 50 fazendas de bravio.

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