O ministro da Educação teve esta quinta-feira alta hospitalar depois de quatro dias de internamento, ficando com a agenda da próxima semana condicionada por indicação médica, disse à Lusa fonte oficial.

Tiago Brandão Rodrigues foi internado, na terça-feira, numa unidade do Serviço Nacional de Saúde em Lisboa, com o diagnóstico de síndrome vestibular agudo, não tendo estado presente na audição parlamentar de discussão na especialidade do Orçamento do Estado, que decorreu no dia seguinte.

A Síndrome Vestibular Aguda caracteriza-se por tonturas e vertigens, que se manifestam de forma aguda durante segundos ou minutos mas podem prolongar-se durante horas e são acompanhadas por vómitos, dificuldade em manter o equilíbrio, intolerância a movimentos da cabeça e perturbações da visão provocadas por movimentos descontrolados do globo ocular.

O sistema vestibular faz parte do “labirinto” do ouvido interior e é constituído por estruturas membranosas associadas ao sentido do equilíbrio e orientação espacial.

A audição parlamentar do ministro da Educação coincidia com uma greve e manifestação junto do parlamento, convocadas pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e pela Federação Nacional da Educação (FNE) e outros sindicatos para exigir o descongelamento das progressões, a recuperação dos anos de congelamento e a contagem integral do tempo de serviço prestado pelos docentes.

A greve e concentração de professores foram convocadas pela Fenprof, FNE e Frente Sindical de Docentes, constituída pelos sindicatos de professores ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPPEB, SIPE e SPLIU.

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