Os condutores do metro de Nova Iorque foram proibidos de tratar os passageiros por “senhoras” e “senhores”. Em vez desses termos vão passar a usar alternativas gender-neutral (“sem género”, em português) como “toda a gente” ou “utilizadores”.

Os novos guiões foram apresentados num memorando enviado a todos os trabalhadores deste serviço de transporte público e representam uma grande mudança no “livro azul”, espécie de código de conduta que durante 30 anos serviu de guia para os funcionários da Metropolitan Transportation Authority (MTA).

Esta e outras alterações (como a medida que permite aos maquinistas darem informações sobre atrações turísticas que se encontrem perto das estações, por exemplo) foram apresentadas por Jon Weinstein, o porta-voz da MTA. Com esta medida, a entidade que supervisiona e coordena as operações do metro segue o exemplo do London Underground, que no verão passado adotou a mesma linha discursiva.

A promoção da inclusão esteve na origem desta alteração, afirmou Weinstein. A medida já está em vigor em todos os percursos do metro, contudo, mensagens pré-gravadas ainda não contemplam a nova diretriz.

Rebecca Bailin, uma responsável da Riders Alliance (associação de utentes deste meio de transporte), conta à ABC que uma alteração deste género é muito positiva e contribui para que o ato de andar de metro seja “uma experiência mais humana”.

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