Os Estados Unidos impuseram nesta terça-feira novas sanções específicas contra treze empresas e entidades norte-coreanas e também chinesas, para aumentar a pressão contra as ambições nucleares da Coreia do Norte, anunciou o Tesouro norte-americano. O Presidente norte-americano, Donald Trump, designou a Coreia do Norte na segunda-feira como “Estado apoiante do terrorismo” e prometeu novas medidas punitivas iminentes para isolar o regime de Kim Jong-un e o forçar a conversações.

As sanções adotadas hoje visam particularmente as empresas “que fazem do comércio com a Coreia do Norte lucros que atingem centenas de milhões de dólares”, disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, em comunicado.

As empresas são quatro sociedades de importação e exportação chinesas, assim como o proprietário de uma delas delas, igualmente chinês, que exporta para a Coreia do Norte, entre outros produtos, veículos motorizados ou “artigos associados a reatores nucleares”. De acordo com Steve Mnuchin, esta última empresa tem também sido associada a empresas relacionadas ao fabrico de armas de destruição em massa na Coreia do Norte.

Do lado norte-coreano, as novas sanções destinam-se a administrações, agências e empresas envolvidas no transporte marítimo, envolvidas nas estratégias do regime para contornar as sanções internacionais impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.

A Corporação de Cooperação Sul-Sul da Coreia, uma entidade que “exporta” os trabalhadores da Coreia do Norte, em particular para a China, Rússia, Camboja e Polónia, para “gerar receitas” para o regime, está na lista das sanções dos Estados Unidos, que se juntam às da ONU.

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