O Ikea recuperou esta terça-feira, nos Estados Unidos da América, o aviso de junho de 2016 sobre os perigos que algumas das cómodas que vende podem trazer, caso não estejam presas à parede. A multinacional de origem sueca reage, desta forma, a um número trágico e que voltou a subir há um mês: o de crianças que morreram, desde 1989, devido à queda de alguns dos móveis que vende. Em outubro morreu a oitava criança vítima de um acidente deste género, quatro delas morreram na sequência de quedas de cómodas do modelo MALM.

Cómoda do modelo MALM foi a que mais mortes provocou

O aviso do Ikea está a ser divulgado na página da loja nos EUA, refere-se a cómodas fabricadas na América do Norte, e explica que “depois de mais uma fatalidade com uma criança, o Ikea volta a chamar a atenção para 28 milhões de cómodas MALM e de outros modelos, devido a sérios riscos de queda”. E apela a que os clientes que tiverem comprado os qualquer dos modelos que apresenta numa lista, devem “fixá-los à parede com urgência ou devolvê-los nas loja”, se assim preferirem.

A marca sueca adverte os clientes para que não tenham cómodas sem estarem “devidamente fixadas à parede” e aconselha a que estes móveis não estejam em áreas onde as crianças acedam. Tal como fez em junho de 2016, quando lançou este aviso pela primeira vez, o Ikea dá duas opções aos seus clientes que cómodas MALM ou de outros modelos fabricados num períodos específico: ou devolvem e são ressarcidos da totalidade do que gastaram na compra do móvel, ou então recebem, de forma gratuita, um kit para o fixarem à parede.

Os clientes têm direito a um “reembolso total, no caso de cómodas fabricadas entre janeiro de 2002 e junho de 2016”. Já os que tiverem adquirido estes móveis numa data anterior, podem ter direito a um “reembolso parcial”, de acordo com a nota que voltou a ser divulgada esta terça-feira, .

O Ikea garante que “nenhuma das cómodas da lista divulgada estava presa à parede” e que a loja já recebeu queixas de 41 acidentes com quedas da cómoda MALM, dos quais resultaram 17 crianças (entre os 19 meses e os 10 anos) feridas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR