Andrew Peacock era um médico voluntário australiano, natural de Queensland, colocado em centros de saúde improvisados pelo governo do Tibete nas montanhas do Nepal e da Índia. Ao início limitava-se a vestir a bata, pôr o estetoscópio ao pescoço e pedir medicação para a população mais desfavorecida daquelas remotas regiões asiáticas. Um dia, tudo mudou: depois de ter gasto 50 rolos de fotografias, percebeu que não queria “uma carreira médica regular”. Habituado às alturas, Andrew aceitou acompanhar uma equipa da Associação de Resgate nos Himalaias, mas dessa vez já ia munido com uma câmara fotográfica. Nunca mais parou de se aventurar sem ela por perto.

Desde que se tornou um médico de expedições, Andrew Peacock já passou por alguns dos lugares mais remotos, inóspitos e perigosos do planeta. Enfrentou os nevões dos Hiamalaias, a atmosfera desértica da Antártida e as florestas virgens da Papua Nova Guiné. Em paralelo, tornou-se também fotógrafo, uma função que segundo ele é “tão importante quanto o trabalho médico”: “Realmente gosto deste tipo de novas aventuras, que são muito mais desafiantes mas ainda assim muito físicas e muito mentais”, explicou ele à CNN.

Andrew Peacock gosta de partilhar as fotografias nas redes sociais: publica-as no Facebook e no Instagram para mostrar ao mundo “como é criar imagens que contam histórias da exploração humana e de aventuras em áreas de beleza natural e maravilhas”, explica ele na página no site Foot Lose Photography. Mas não é tarefa fácil, conta na CNN: “[As redes sociais] mudaram fundamentalmente o mundo da fotografia, a maior parte das pessoas concorda com isso. Tornou-o mais acessível, o que é fantástico. Mas agora há tantas imagens por aí que tornou as pessoas um pouco entorpecidas nesse mundo da fotografia”.

Veja algumas das imagens de Andrew Peacock na fotogaleria.

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