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Aeroporto fechado e ilha evacuada - mas Lufthansa não permite remarcar voos para Bali

Este artigo tem mais de 5 anos

O aeroporto de Bali está encerrado e a área circundante ao vulcão está a ser evacuada. Mas a Lufthansa não está a permitir remarcações: "Enquanto os voos não forem cancelados, serão feitos".

Passageiros aguardam no Aeroporto Internacional Ngurah Rai, em Denpasar, Bali
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Passageiros aguardam no Aeroporto Internacional Ngurah Rai, em Denpasar, Bali

AFP/Getty Images

Passageiros aguardam no Aeroporto Internacional Ngurah Rai, em Denpasar, Bali

AFP/Getty Images

“A Lufthansa obriga passageiros a ir para Bali?”, questiona um passageiro da companhia área. “Não estamos a obrigar ninguém”, disse fonte da companhia aérea ao Observador. Mas quem decidir não embarcar não pode, até ao momento, remarcar o voo para outra altura ou pedir reembolso. Ou viaja para uma ilha que está em alerta máximo devido a uma erupção vulcânica ou perde o dinheiro que investiu na viagem.

Quase 30 mil pessoas foram retiradas da área circundante ao vulcão Agung, que está em erupção desde domingo. E, pelo menos, mais 100 mil pessoas terão de sair da zona circundante. A qualquer momento, a lava pode começar a “transbordar pelas encostas”, disse o porta-voz da agência de gestão de desastres da Indonésia. Logo no domingo, o aeroporto de Bali, Ngurah Rai, foi encerrado. Os voos estão cancelados, pelo menos até às 7h00 locais de quarta-feira [dia 29], informou esta terça-feira Arie Ahsanurrohim, porta-voz do aeroporto de Bali, citado pela CNN.

Há portugueses a sair de barco de Bali após erupção do vulcão

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João (nome fictício) e dois amigos marcaram em março uma viagem para Bali. A partida é no dia 1 de dezembro. São três voos: de Lisboa para Munique, na Alemanha, de Munique para o aeroporto de Changi, em Singapura, e, por fim, de Singapura para Bali, na Indonésia. O voo é da companhia aérea alemã Lufthansa — companhia que irá operar os dois primeiros voos da viagem — mas será operado pela Singapore Airlines, no voo de de Singapura para Bali, o destino final.

O problema é que a Singapore Airlines está a cancelar esses voos. Esta terça-feira, a companhia aérea anunciou, através de um comunicado no seu site, que vai cancelar os voos de amanhã, quarta-feira, na sequência do encerramento do aeroporto de Bali, dando a possibilidade de alterar o destino da viagem ou pedir reembolso. Também nesse comunicado, a companhia adiantou que quem, como o João, tem voos até ao dia 4 de dezembro, mesmo que ainda não tenham sido oficialmente cancelados, podem já remarcá-los para outra data.

Passageiros a viajar para Bali entre 27 de novembro e 4 de dezembro, com bilhetes emitidos antes de 27 de novembro podem, se desejarem, remarcar ou pedir reembolso do bilhete”, pode ler-se no comunicado da Singapore Arlines.

Os passageiros ficam assim impedidos de viajar de Singapura para Bali — a última parte da viagem de Lisboa para Bali. O mesmo não acontece com as duas primeiras partes do voo, operadas pela Lufthansa. “Enquanto os voos não forem cancelados, serão feitos”, disse fonte da companhia aérea ao Observador, adiantando que “os voos estão operacionais” e, por isso, não podem tomar nenhuma decisão até que sejam cancelados. A companhia aérea alemã informou ainda que não é possível mudar de rota, tal como a Singapore Airlines fez.

Os passageiros têm então duas opções: ou não vão ou fazem a parte do voo que é permitida, podendo ficar em Munique ou em Singapura. A Lufthansa sugeriu que, se na altura da viagem o aeroporto de Bali se encontrar fechado, os passageiros viajem só até Singapura e depois solicitem o reembolso dos trajetos de Singapore Airlines. “Muitas pessoas estão a optar por ir até Singapura e arranjar forma de ir para Bali”, disse ainda ao Observador.

Emirates, KLM, Airfrance e Qatar Airways também permitem alterações

A companhia aérea Emirates — que faz ligação entre Dubai e Bali — também está a dar a possibilidade aos passageiros com voos até o dia 4 de dezembro de alterar o seu destino de viagens para destinos próximos à ilha de Bali “ou para destinos no Oceano Índico e Extremo Oriente”, informaram num comunicado publicado no site. Até ao momento, a companhia aérea cancelou os voos até ao dia 30 de novembro. Não há informação sobre a possibilidade de pedir reembolsos.

A holandesa KLM — que faz ligação entre Singapura e Bali — também apresenta a possibilidade de remarcação ou alteração de destino e, ainda, reembolso. A KLM anunciou no site que os voos de dia 28 e 29 foram cancelados. “A KLM tem regras muitos rígidas em relação às erupções vulcânicas e não considera seguro aproximar-se ou ir para Bali durante a noite”, pode ler-se no site. A companhia anunciou ainda que quando o aeroporto de Bali reabrir, irão transferir os passageiros que estão presos nesse aeroporto para Singapura e vice-versa.

Também a AirFrance cancelou os voos para Bali até dia 29, oferecendo a possibilidade aos passageiros de fazer alteração dos destinos ou a data dos voos ou ser reembolsados em forma de voucher no valor despendido, disse fonte da companhia ao Observador.

O mesmo acontece com a Qatar Airways que cancelou os voos para Bali, oferecendo a possibilidade de reembolso, como informa no site.

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