É uma mensagem breve e de homenagem: na morte de Belmiro de Azevedo, os colaboradores ‘assinam’ um pequeno texto que abre o site institucional do grupo Sonae e que começa por destacar os 50 anos de liderança do empresário. Um período, defendem, em que “transformou [o grupo] num dos mais importantes e respeitados grupos empresariais portugueses com o seu caráter empreendedor único“, lê-se na mensagem.

Os colaboradores prestam assim a sua homenagem ao “homem que dedicou a vida a criar um legado histórico ímpar no panorama empresarial em Portugal”. E deixam o compromisso de “tudo fazer para o perpetuar”, assegurando que vão manter-se “empenhados em contribuir para que a Sonae continue a levar os benefícios do progresso e da inovação a um número crescente de pessoas, tal como o Engenheiro Belmiro sempre nos ensinou”, escrevem.

O grupo Sonae conta atualmente com mais de 40.700 colaboradores, de acordo com a informação disponibilizada pela própria empresa, distribuídos por 86 países e várias áreas de negócio (retalho, serviços financeiros, tecnologia, centros comerciais e telecomunicações). Perto de metade dos trabalhadores (47%) têm mais de 35 anos e 66% são mulheres, num universo onde Belmiro de Azevedo sempre defendeu modelos de gestão que também se tornaram um marco: desde os mandamentos do “Homem Sonae” (uma espécie de código de valores que o executivo apresentou aos seus quadros em 1985) às carreiras em ziguezague.

Belmiro, dos 10 mandamentos do “Homem Sonae” à carreira em ziguezague

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