Os crossover, ou se quiserem os SUV ainda mais civilizados – ler, sem grandes capacidades todo-o-terreno (TT) – são cada vez mais populares. E se o segmento médio, liderado pela Nissan Qashqai na Europa, continua a ser o mais representativo em vendas, o segmento imediatamente abaixo, os dos pequenos SUV, não pára de crescer. Em vendas e em números de marcas representadas, todas a quererem conquistar, para si, uma fatia do bolo.

O Juke foi o primeiro modelo a surgir neste segmento, em 2010 – aliás, a marca japonesa não só foi a primeira no segmento médio, com o Qashqai em 2006, como repetiu depois o exemplo no segmento inferior –, mas rapidamente foi confrontado com a chegada de adversários de peso, como o Renault Captur, que o ultrapassaram. As vendas do Juke continuam a crescer, como acontece a todos os modelos deste segmento, mas mais cedo ou mais tarde ele terá de ser substituído. E tudo indica que o Kicks vai ser o novo Juke. Para já nos EUA mas, muito provavelmente, a prazo, na Europa.

O Kicks foi apresentado ao público no Salão Automóvel de Los Angeles, que ainda está a decorrer na Califórnia, e o que sobressai à vista é o carácter mais convencional do modelo, com uma estética agradável, mas longe da exuberância do Juke. Que se por um lado tinha adeptos, por outro afastava os condutores em busca de um veículo não necessariamente tão exuberante e substancialmente mais próximo das linhas do Qashqai e do X-Trail.

O novo Kicks vai começar de imediato a sua carreira comercial nos EUA, mas ainda estamos à espera da data para a sua introdução no mercado do Velho Continente. Contactado o importador para o nosso país da marca japonesa, foi possível confirmar que o novo Juke deverá surgir apenas em 2019, não sendo possível confirmar que o seu substituto seja este Kicks, que agora passa a defender os interesses da marca nos EUA.

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