A coluna de cinza que cobre a ilha indonésia de Bali há mais de uma semana, devido ao vulcão Agung, diminuiu de intensidade e não se esperam incidentes aéreos, apesar de se manter o alerta para uma possível erupção.

O Centro de Alerta de Cinza Vulcânica de Darwin (Austrália) indicou que a nuvem de cinza é mínima e as transportadoras aéreas que até agora tinham optado por cancelar voos, como a Virgin Australia, estão a oferecer viagens de “recuperação” a partir de Bali.

“O vulcão está calmo no exterior, mas estão a passar-se muitas coisas no interior”, disse a MAGMA, a plataforma nacional de informação e coordenação para vulcões e outros desastres, nas redes sociais.

O posto de observação do vulcão em Rendang informou que o Agung sofre tremores leves, ainda que persistentes, e continua a sair lava.

O Centro de Vulcanologia e Mitigação de Perigos Geológicos mantem o alerta no nível máximo, quatro, e a área de segurança de dez quilómetros a partir da cratera.

O número de deslocados em centros de acolhimento chegou aos 59 mil, segundo o último registo. As autoridades calculam que entre 90 mil e 100 mil indonésios residam na zona de perigo.

O aeroporto internacional de Bali encerrou entre segunda e quarta-feira devido à nuvem de cinza, o que afetou mais de 100 mil passageiros.

O Agung, que se ergue no leste de Bali, no distrito de Karangasem, fica longe da maioria das atrações turísticas, que permanecem seguras.

Esta erupção magmática é a primeira do Agung desde 1963, quando mais de 1.100 pessoas morreram.

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