O grupo cervejeiro holandês Heineken vai lançar esta segunda-feira a primeira pedra da sua fábrica em Moçambique, anunciou a marca.

A unidade industrial está orçada em 100 milhões de dólares e poderá criar 200 empregos, segundo valores adiantados em agosto pelas autoridades moçambicanas. O investimento está previsto para Bobole, Marracuene, nas imediações da capital moçambicana, Maputo.

A marca internacional de cervejas e a Autoridade Tributária negociaram nos últimos meses um pacote fiscal, ainda por divulgar, com vista ao arranque do empreendimento que vai incluir formação de trabalhadores moçambicanos.

O grupo Heineken é o dono da Central de Cervejas de Portugal. A nova fábrica foi também tema de conversas entre a comitiva do presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e as autoridades holandesas durante uma visita aos Países Baixos em maio. Este não é o único grande investimento daquele Estado europeu no país.

Na ocasião, durante a visita à Holanda, a comitiva visitou também a sede da petrolífera Shell, vencedora do concurso para transformação do gás natural que vier a ser extraído da bacia do Rovuma, no norte de Moçambique — previsivelmente a partir de 2023.

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