Este confronto tem alguma razão de ser, sobretudo se nos concentrarmos naquilo que ambos os competidores têm em comum. Entre ambos reina o silêncio, nenhum polui e qualquer um dos dois cumpre a aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 3 segundos. E, para facilitar a vida ao felino, foi-lhe permitido jogar em casa, pelo que a insólita corrida teve lugar no continente africano, numa região remota na África do Sul.

O Fórmula E, nas especificações da corrente temporada 2017/2018, que se iniciou este fim-de-semana em Hong-Kong e que disputará a última corrida no Canadá, a 29 de Julho, é accionado por um motor eléctrico que fornece 245 cv. Para o conduzir foi convidado Jean-Eric Vergne, que se classificou na 5ª posição no último campeonato e que, curiosamente, é piloto oficial da equipa Techeetah – ideal, portanto, para enfrentar o veloz felino.

Frente ao Fórmula E de Vergne apresentou-se o mamífero terrestre mais rápido do mundo, mas apenas em curta distância, a necessária para garantir uma refeição. Alta, com quase 95 cm na zona da cabeça, e comprida, com cerca de 1,3 metros, a chita é extremamente leve, com o macho a atingir um máximo de 45 kg, provando que até no reino animal o excesso de peso é prejudicial nos arranques. E como o elegante felino não é conhecido pela sua resistência, foram utilizados quatro animais, de características semelhantes, para que o esforço não fizesse perigar a saúde dos corredores de quatro patas.

Quanto ao resultado, o melhor é ver o vídeo. Mas sempre podemos avançar que a eficácia da chita nos primeiros metros é impressionante, com as suas garras não retrácteis a assegurar a desejada tracção.

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