A cobrança de impostos no Porto de Maputo, uma das principais portas de comércio externo de Moçambique, ronda os 72% da previsão de receita anual, anunciou a Autoridade Tributária.

“O plano previa que até dezembro atingíssemos 34 mil milhões de meticais [476 milhões de euros], mas até novembro foram cobrados 24,6 mil milhões [344,4 milhões de euros]”, situação que “coloca inúmeros desafios” para alcançar a meta, referiu Amélia Nakhare, presidente da AT, citada esta terça-feira pelo jornal Notícias. Aquela responsável visitou o porto na segunda-feira e defendeu ser necessária maior agilidade no tratamento de carga e na regularização de processos pendentes.

A maior parte da receita fiscal no Porto de Maputo provém da importação de viaturas, referiu, a qual sofreu uma redução, devido à crise, nos últimos dois anos, mas “já começa a haver uma retoma”, acrescentou. A dirigente da AT espera que uma retoma da economia possa impulsionar as receitas no próximo ano.

A proposta de Orçamento do Estado para 2018 que o Governo entregou à Assembleia da República prevê um aumento de receitas de 20%, embora sem detalhar de onde virá e num cenário em que se prevê um crescimento da economia da ordem dos 5%.

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