O novo contrato de Messi, o oitavo que o jogador argentino celebra com o Barcelona, foi anunciado no passado dia 25 de novembro, com o hashtag #messi2021. Na altura, soube-se logo que, para evitar desaires como o da transferência milionária de Neymar para o Paris Saint-German no verão passado, a cláusula de rescisão de Lionel Messi, 30 anos, passaria dos 250 para os 700 milhões de euros. E pouco mais.

Agora, o jornal El Mundo, que teve acesso ao contrato, revela mais pormenores: Messi não só destronou o brasileiro que deixa assim de ser o jogador de futebol mais caro do mundo como ultrapassou, e por muito, o português Cristiano Ronaldo. Fora prémios de jogo e proventos relativos aos direitos de imagem, o argentino vai receber 35 milhões de euros líquidos por temporada; CR7 ganha 21 milhões, menos 14 portanto, por época no Real Madrid.

De acordo com o diário espanhol, o contrato, que é válido por quatro temporadas mais uma de opção, foi celebrado por um total de 350 milhões de euros brutos. E só terá sido assinado no final de novembro, depois de mais de seis meses de negociações, porque o jogador queria ter garantias de que a Catalunha não ia avançar para o processo de independência — e que o Barcelona não ficaria por isso de fora das competições europeias.

À cabeça, garante também o jornal, Messi terá exigido ainda um prémio de assinatura de 100 milhões, que serão pagos em tranches de 20 milhões ao longo dos anos de duração do contrato, alegadamente para poder amortizar os mais de 30 milhões que teve de pagar ao fisco espanhol para evitar uma pena de prisão efetiva de 21 meses por fraude fiscal.

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