“É um grande orgulho representar o Sporting e fazer os jogos que já fiz nesta casa. Defesa? Não são as defesas que queremos, queremos é ganhar. Apesar de ter feito essa defesa não é o resultado que nós queríamos mas deixámos uma imagem muito boa num grupo difícil. Batemo-nos de igual para igual e demonstrámos que somos um clube que luta por grandes títulos. Quero também agradecer aos adeptos que nos apoiaram, foram fantásticos. O Sporting tem de estar nestes palcos. Para nós é um grande orgulho e o importante é a forma como representamos o Sporting”, comentou Rui Patrício, que voltou a ter a braçadeira de capitão, após a derrota com o Barcelona.

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Apesar do desaire, e mesmo falhando o acesso aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, o encontro em Camp Nou foi marcante para o número 1 dos leões, que voltou a ser uma das melhores unidades na equipa: realizou o 433.º jogo oficial pelo Sporting, igualando o registo do mítico avançado e capitão (hoje comentador) Manuel Fernandes e subindo ao top-3 dos jogadores com mais encontros realizados de verde e branco.

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Agora, o campeão europeu de seleções, que pelo clube conquistou duas Taças de Portugal e duas Supertaças desde que se estreou a 19 de novembro de 2006 na Madeira, frente ao Marítimo (embora só assumisse a titularidade na época seguinte), tendo antes sido campeão na Academia de iniciados, juvenis (dois títulos) e juniores, tem apenas Vítor Damas e Hilário à sua frente. Mas pode ser por pouco tempo.

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Considerando que Rui Patrício será titular nos próximos dois jogos da Primeira Liga, o número 1 poderia chegar ao dérbi da Luz com o Benfica, a 3 de janeiro, para igualar ou ultrapassar os 436 jogos de Vítor Damas (ainda haverá taças pelo meio, de Portugal e da Liga). Ainda assim, se considerarmos os valores do clube, que inclui também jogos da Taça de Honra e da Taça das Cidades com Feira, por exemplo, o número sobe para 456, superável até ao final da temporada. Ficará depois a faltar suplantar o registo de Hilário.

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