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#MeToo é a Figura do Ano 2017 da Time

Este artigo tem mais de 5 anos

#MeToo é a Figura do Ano 2017 da revista Time. O movimento que denunciou milhares de casos de assédio sexual e violação pelo mundo ficou em segundo lugar na votação popular, mas conquistou o júri.

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O movimento #MeToo, que desvendou milhares de casos de assédio sexual e violação em várias áreas da sociedade por todo o mundo, foi considerada a Figura do Ano 2017 pela revista Time. Tudo começou depois da atriz Ashley Judd ter revelado ter sido assediada pelo realizador Harvey Weinstein durante um encontro que ele agendou em 1997. A atriz quebrou o silêncio: “Em vez de se ter mantido calado sobre um tipo de encontro que poderia facilmente ter reduzido uma mulher ao silêncio, ela começou a espalhar a mensagem pelo mundo”, conta a revista TIME. Primeiro contou ao pai, que estava em Los Angeles para visitar a filha e reparou que “algo de devastador” lhe tinha acontecido. Depois contou a toda a gente.

De repente, a hashtag #MeToo estava nos murais de famosos e de anónimos que até àquele momento se tinham fechado em copas sobre os assédios de que tinham sido vítimas. Ashley Judd juntou-se a Alyssa Milano (atriz), Tarana Burke (ativista), Selma Blair (atriz), Taylor Swift (cantora) e a outros homens e mulheres famosos para incentivar o mundo inteiro a desvendar esses casos. Agora, a revista Time intitula-os de “Quebradores do Silêncio”. E dizem que a legião é a figura mais impactante do ano 2017.

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O movimento #MeToo foi lançado em outubro por Alyssa Milano: o objetivo, sugeria ela, era que todas as pessoas que tenham passado por uma situação de assédio ou violação publicasse essa hashtag num mural de qualquer rede social. A ideia, que surgiu no rescaldo dos casos de abuso por Harvey Weinstein, foi usada 200 mil vezes só no dia em que foi criada, a 15 de outubro. Em 24 horas, o movimento foi seguido por mais de 4.7 milhões de pessoas em 12 milhões de publicações. Só nos Estados Unidos, 45% dos utilizadores do Facebook tinham pelo menos um amigo na rede social que usou a hashtag.

De acordo com a explicação da revista, o movimento #MeToo conquistou o protagonismo da edição “Figura do Ano” da Time deste ano “por dar voz a segredos abertos, por mover redes de murmúrios para as redes sociais, por nos motivar a todos para parar de aceitar o inaceitável”. Mas apesar da adesão que os Quebradores do Silêncio tiveram nas redes sociais, elas não foram a primeira opção na votação popular da revista: o inquérito online da revista, que permitia aos leitores escolherem hipoteticamente a Figura do Ano, dava a vitória a Mohammad bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, primeiro vice-primeiro ministro e o mais novo ministro da defesa do país. Pouco antes de ser conhecida a Figura do Ano, revelada no programa “Today” da NBC, o príncipe conquistava o voto de 24% das pessoas. O movimento #MeToo só reunia 6% das preferências.

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