Segundo a Alpine, o A110 foi desenvolvido a pensar no Cayman, não para se bater de igual no preço, mas sim para se assumir como um francês capaz de fazer a vida negra ao rival alemão no que respeita às acelerações, comportamento eficaz e prazer de condução, mesmo quando se ultrapassam os limites da física e do bom-senso.

Os primeiros órgãos de informação já tiveram ocasião de testar o coupé da Alpine, marca jovem que, apesar de se ter emancipado, continua a pertencer ao universo Renault. E as conclusões não podiam ser melhores. Com pouco peso e uma potência que não assusta ninguém, o desportivo revela-se extremamente equilibrado e previsível, o que significa que qualquer condutor pode “apertar” com ele, sem ter necessariamente de visitar de imediato a oficina e, mais do que isso, o bate-chapas.

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Com o peso bem distribuído pelos dois eixos, com o motor colocado em posição central e um chassi e carroçaria em alumínio, para colocar o peso em redor dos 1.178 kg, o A110 retira 252 cv do seu motor com 1,8 litros, mais pequeno portanto do que a concorrência, mas faz figura de “forte” devido ao peso-pluma do desportivo. A prova são os 250 km/h de velocidade máxima, os 0-100 km/h em somente 4,5 segundos e um consumo médio de apenas 6,2 litros.

Mas atenção, nem tudo é bom. Por exemplo, não se sabe ainda quando chegará a Portugal, nem por que preço. Até lá ficamos com o vídeo de quem já teve a ocasião de conduzir o sucessor do A110 que venceu aquele que pode ser considerado o primeiro Campeonato do Mundo de Ralis, em 1973.

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