Ter carta de condução e 25€ para gastar são o quanto baste para se dar uma volta ao mítico traçado de Nürburgring Nordschleife, na Alemanha. Esta acessibilidade leva a que ‘seja mato’ aparecerem condutores ‘verdinhos’ para dar uma volta ao Inferno Verde.

Na ânsia de fazer um brilharete, em busca de 10 minutos de fama ou, simplesmente, à procura de adrenalina, a abordagem tradicional à pista alemã passa por pôr o pé na chapa. Prego a fundo, nem sempre a coisa corre bem. Tanto mais que aí tudo o que tenha rodas e motor tem ordem de marcha, o que leva a que os ‘carros de competição’ assumam as mais estranhas formas. Ora veja:

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De ambulâncias a carrinhas de empresas transportadoras, passando por ‘chaços’ que já julgávamos extintos, a diversidade de veículos a rodar na pista alemã em nada contribui para minimizar a probabilidade de acidentes. E eles acontecem.

Os nossos colegas do canal dedicado a fazer a cobertura do dia-a-dia do circuito alemão entretiveram-se a fazer uma compilação de saídas afoitas, encontros imediatos com os rails e embates completamente estúpidos… Têm em comum o facto de serem acidentes que podiam ter sido evitados, não tivessem como protagonistas pilotos de ocasião com alter ego de Fittipaldi. O resultado acaba por ser, invariavelmente, o mesmo:

https://www.youtube.com/watch?v=bk27_Yhip5w

Chapa amolgada, chapa gasta

Acidentes são sinónimo de estragos. Sucede que alguém tem de pagar a conta das reparações ou do incómodo causado aos outros utilizadores. Justamente, para evitar “porradas”, o circuito estabeleceu um preçário que até dói. Por um lado, a ideia é desincentivar a aselhice, por outro, trata-se de tentar refrear o ímpeto dos mais desaustinados. Afinal, uns e outros acabam por colocar em risco os mais ‘certinhos’.

Eis quanto pode custar um acidente em Nürburgring: