As declarações de Nuno Morais Sarmento, mandatário da candidatura de Rui Rio, ao jornal Sol, que admite votar em António Costa caso o PSD “fique onde está”, seguidas das declarações de Rui Rio que afirmou que o partido corre o risco de desaparecer, despertaram críticas por entre os apoiantes de Pedro Santana Lopes. Este sábado, o deputado e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Miguel Santos, escreveu no facebook que as palavras de Rio e Morais Sarmento “correspondem às táticas do medo, à estratégia da chantagem, de assustar as pessoas. São táticas usadas há muitos anos por partidos que não o PSD, mas correspondem também à forma de introduzir ruído usada por Pacheco Pereira, o ideólogo e doutrinário da candidatura de Rui Rio que não tem autorização para sair do armário, ainda”.

O deputado, que é o coordenador político nacional da candidatura de Pedro Santana Lopes, não poupa nos adjetivos para atacar Rui Rio e Morais Sarmento, acusando-os de terem uma estratégia que visa denegrir todos aqueles que não estão ao seu lado.

São os amuos do costume: se não estiverem no poder, estão do contra. Se o candidato a Presidente da CMPorto não for quem desejam, estão do contra e patrocinam candidatos independentes. Se não integrarem as estruturas decisórias do partido, estão do contra e combatem o partido na comunicação social, de forma mais subliminar ou menos descarada.
Se Pedro Passos Coelho não cumpre os seus desejos, estas pessoas procuram constantemente denegrir as suas decisões, as decisões do governo que liderou, as decisões dos órgãos do partido legitimamente eleitos pelos militantes.”

E termina com um “aviso ao Pai Natal”: “O PSD não vai acabar. Cada e todo o cidadão tem a liberdade de votar de acordo com a sua consciência”.

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