O número de mortos no forte sismo que afetou em novembro passado diversas províncias do Irão, em particular a província ocidental de Kermanshah, aumentou para 620, divulgou esta segunda-feira a Organização de Medicina Legal iraniana.

A entidade tem vindo a atualizar nas últimas semanas o balanço de vítimas mortais deste violento terramoto (magnitude 7,3 na escala de Richter) registado a 12 de novembro, que foi sentido também no Iraque e na Turquia.

Alguns dias depois do sismo, o balanço oficial dava conta de 530 mortos, número que subiu para 579 durante os últimos dias.

A identificação de 41 corpos encontrados na localidade curda de Sarpol-e-Zahab (a cerca de 50 quilómetros do epicentro), uma das zonas mais danificadas pelo sismo, elevou o balanço oficial para 620 mortos.

Só nesta localidade curda 559 pessoas perderam a vida na sequência do violento sismo, que também provocou grandes danos materiais e mais de 12 mil feridos.

O Irão tem uma grande atividade sísmica. Dois dos sismos mais graves no Irão foram registados em dezembro de 2003 e em junho de 1990, quando foram registadas 31 mil e 37 mil vítimas mortais, respetivamente.

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