A partir do dia 1 de janeiro de 2018, o exército norte-americano vai aceitar recrutas transgénero. Uma juíza federal decidiu esta segunda-feira negar o pedido de Donald Trump para banir militares transgénero das Forças Armadas dos Estados Unidos.

Esta é uma pesada derrota da administração Trump, que tinha argumentado que o prazo estabelecido – 1 de janeiro – era problemático porque dezenas de milhares de funcionários das Forças Armadas teriam de ser treinados para lidar com a componente psicológica de candidatos transgénero — factor para o qual a administração alertava que o exército não estaria preparado. Segundo a Reuters, a juíza Colleen Kollar-Kotelly rejeitou as preocupações do governo de Donald Trump, já que as preparações para a inclusão de recrutas transgénero começaram ainda durante o mandato de Barack Obama.

Em julho, Donald Trump escreveu uma série de tweets onde declarava que o exército norte-americano não iria aceitar transgénero, demonstrando preocupação com o foco militar e os elevados custos médicos.

Em agosto, emitiu um memorando onde exortava as Forças Armadas a adotar uma política de proibição de novos recrutas transgénero e a suspensão de todos aqueles que já pertenciam ao exército – até março de 2018. No mesmo documento, decretou o fim dos fundos do governo para cirurgias de mudança de sexo para membros ativos das Forças Armadas.

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