Paula Brito e Costa apresentou a demissão do cargo de presidente da Raríssimas, mas não o de diretora-geral da Casa dos Marcos. Isso mesmo confirmou a própria ao jornal Expresso esta quinta-feira, garantindo que continuará a trabalhar a partir de casa.

Antes dessa confirmação, já a SIC tinha avançado que Brito e Costa continuava a exercer funções e a contactar funcionários a partir de casa, identificando-se como diretora-geral da associação e pedindo documentação.

No mesmo contacto com o Expresso, Paula Brito e Costa esclareceu que só sairá da gestão da Casa dos Marcos, na Moita, se for despedida. “Se não me quiserem, então vamos ter de chegar a acordo”, disse ao jornal, acrescentando que isso implicará “um despedimento, o pagamento da respetiva indemnização e o subsídio de desemprego”.

Em entrevista à TVI, a coordenadora do departamento jurídico da Raríssimas, Manuela Duarte Neves, confirmou que Paula Brito e Costa tem “um contrato de trabalho com a Raríssimas na qual exerce as funções de diretora”, para além do cargo de presidente que ocupou até apresentar a demissão esta quinta-feira. No entanto, Manuela Duarte Neves nega que a ex-presidente esteja a comandar os funcionários a partir de casa: “A generalidade dos funcionários da Raríssimas não obedecem já a instruções da doutora Paula Brito e Costa”, disse, garantindo que esta não consegue ter acesso à documentação da associação.

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