A data da próxima reunião da Assembleia Geral da Raríssimas, durante a qual será nomeada a nova direção, vai ser marcada ainda esta quinta-feira, avança o Expresso. De acordo com o semanário, Paula Brito e Costa já apresentou a carta de demissão, permitindo que o presidente da Mesa da Assembleia Geral, o advogado Paulo Olavo Cunha, possa avançar com as diligências seguintes.

Paulo Olavo Cunha explicou ao Expresso que está à espera que “os diretores remanescentes solicitem a convocação de uma Assembleia Geral para proceder à designação dos membros dos órgãos sociais em falta até ao final do mandato em curso (2016-2019)”. Caso isso não aconteça, o advogado vai convocar diretamente a Assembleia Geral “até ao final do dia de hoje”, quinta-feira.

Num conferência de imprensa realizada durante a manhã desta quinta-feira na casa da Raríssimas na Moita, a coordenadora do Departamento Jurídico da IPSS, Manuela Duarte Neves, que falou em nome dos trabalhadores da Casa dos Marcos, o principal projeto da Raríssimas, explicou que a instituição deixou de ter acesso às contas bancárias desde que a ex-presidente Paula Brito e Costa anunciou a sua demissão e que se encontra numa situação complicada.

“Não temos dinheiro para dar comida aos nossos doentes” e para medicamentos, disse Manuela Duarte Neves, que frisou que o único membro da direção que permanece em funções é Nuno Branco, que não tem acesso às contas bancárias da Raríssimas nem poder para tomar, sozinho, as decisões necessárias. Por essa razão, a coordenadora do Departamento Jurídico apelou ao primeiro-ministro que crie “uma comissão de gestão ou uma direção provisória que possa fazer funcionar” a Casa dos Marcos.

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