O presidente da Assembleia Geral da Associação Raríssimas já recebeu o pedido de demissão de Paula Brito e Costa esta manhã de quinta-feira, soube o Observador. A data da próxima Assembleia Geral deverá ser conhecida ainda hoje.

O também advogado Paulo Olavo Cunha, que é presidente daquele órgão sem receber qualquer remuneração por isso, aguarda agora que os restantes membros da direção solicitem a convocação de uma Assembleia Geral para poder “proceder à designação dos membros dos órgãos sociais em falta, até ao final do mandato em curso (2016-2019)”, disse o responsável ao Observador.

Caso, até ao final desta quinta-feira, os elementos da direção não o solicitem, será o presidente da Assembleia a convocar diretamente a Assembleia Geral da associação para esse efeito.

O pedido para a realização de uma assembleia extraordinária já foi, entretanto, feito pela responsável da delegação de Viseu, Marta Balula — que já tinha pedido a convocação de uma reunião para destituir a presidente, mas cujo pedido foi indeferido.

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Segundo os estatutos da Raríssimas — Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, a direção é composta por nove membros: um presidente, um vice, um tesoureiro, um secretário e cinco vogais. A presidente demitiu-se e o lugar de vice-presidente foi recusado pelo deputado social democrata Ricardo Batista Leite depois da notícia da TVI, que dava conta de alegadas irregularidades nas contas da instituição. O cargo de tesoureiro é ocupado há cerca dois meses por Nuno Peixoto Branco, que na quarta-feira deu a cara pela instituição. Foi ele que foi substituir o tesoureiro Ricardo Chaves, um dos que denunciou as alegadas irregularidades.

Raríssimas. Deputado do PSD já não vai tomar posse como vice-presidente

(Artigo atualizado com a convocatória da Assembleia Geral Extraordinária)