As autoridades moçambicanas deportaram sete mil estrangeiros que se dedicaram ao garimpo nos últimos dois anos na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, disse o comandante-geral da Polícia da República, Bernardino Rafael, citado esta quinta-feira pelo diário Notícias.

Bernardino Rafael disse que entre os estrangeiros expulsos incluem-se cidadãos da Tanzânia, Senegal, Quénia, Etiópia, Mali, Gâmbia, Quénia e Comores.

Os garimpeiros exploravam ilegalmente pedras preciosas, no posto administrativo de Nhamanhumbir, distrito de Montepuez, em Cabo Delgado, onde várias empresas exploram rubis.

“A campanha de combate ao garimpo vai continuar para permitir que as empresas licenciadas trabalhem sem interferência e contribuam mais no pagamento de impostos”, declarou Bernardino Rafael.

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Nos últimos dois anos, prosseguiu, 46 pessoas morreram no deslizamento de terras devido ao garimpo em Cabo Delgado.

O comandante-geral da PRM assinalou que a presença de garimpeiros gera ocorrências criminais, como roubos, comércio ilegal e redes internacionais de prostituição.

Por outro lado, prosseguiu, a mineração ilegal retira a população de atividades produtivas, como a agricultura.