A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) reagiu em tom crítico à greve de três iniciada esta sexta-feira, dia 22, nos super e hipermercados. Embora reforce o “respeito pelo direito à greve dos trabalhadores do setor”, a associação “lamenta que ocorra em pleno processo de negociação dos termos e condições do Contrato Coletivo de Trabalho”, defenderam em comunicado enviado durante a manhã deste primeiro dia de paralisação.

A greve dos trabalhadores de armazéns dos super e hipermercados, aos quais se juntará o pessoal das lojas no sábado e no domingo, pode perturbar alguns serviços, mas as empresas preveem o normal funcionamento dos espaços comerciais. Ainda assim, mesmo tratando-se de uma das épocas de maior azáfama do ano na distribuição, a associação garante que “estão asseguradas todas as condições para que os consumidores portugueses possam realizar as suas compras habituais na quadra natalícia, não se verificando quaisquer limitações ao funcionamento das lojas.”

Greve de três dias na distribuição começa esta sexta-feira nos armazéns e logística

No mesmo comunicado, a APED considera que “estas ações públicas, promovidas pelos sindicatos do setor e nesta altura do ano, servem para desviar o debate dos assuntos de natureza laboral da mesa de negociações, onde deverão efetivamente permanecer.”

Sobre este dossier, a associação dirigida por Ana Trigo Morais explica que a última reunião entre a APED e os representantes dos sindicatos ocorreu dia 28 de novembro, estando já agendada uma nova reunião para o próximo dia 10 de janeiro. “Assim, ao contrário do que os sindicatos afirmam, as negociações não estão paralisadas”, relembra a associação

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