Kim Jong-un poderá ter mandado matar o responsável por uma base de testes nucleares norte-coreana, avança o The Telegraph. Park In-young era o líder do Gabinete 131, divisão do governo norte-coreano encarregue de supervisionar várias bases militares — a subterrânea (e nuclear) de Punggye-ri e a Estação de Lançamento de Satélites de Sohae eram duas delas.

O jornal japonês Asahi Shimbun cita um exilado norte coreano que afirma que a decisão terá sido tomada por causa dos sucessivos atrasos na realização do teste nuclear de 3 de setembro. Esse teste estaria programado para a primavera mas a demorada construção dos túneis da base atrasaram tudo.

“Parece que ele assumiu a culpa de que as obras demoradas atrasaram o lançamento”, disse o exilado.

O mesmo jornal japonês vai mais longe, especulando que o destino deste militar de alta patente norte-coreano terá sido selado aquando do desabamento do túnel em outubro — que alegadamente matou 200 pessoas, mas que foi negado, oficialmente, por Pyongyang.

Se chegar a ser confirmada, a execução de Park surge depois de outro alto oficial norte-coreano, o general Hwang Pyong-so, ter sido dado como desaparecido. Há rumores de que também ele terá sido assassinado pelo regime.

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