A polícia egípcia matou este domingo nove suspeitos de terrorismo durante uma operação policial numa quinta na região de Sharqiya, no delta do rio Nilo, no norte do país, informou o Ministério do Interior do Egipto em comunicado citado pela agência Reuters.

De acordo com a nota do ministério, a polícia recebeu a informação de que a quinta estaria a ser utilizada como campo de treino para extremistas islâmicos, que preparavam ataques terroristas no norte da região do Sinai.

“Ao entrar na quinta, as forças de segurança foram surpreendidas com tiros na sua direção”, informou o ministério, explicando que a resposta dos agentes a esses tiros “resultou na morte de nove” dos suspeitos, cujas identidades ainda estão a ser investigadas. Várias armas e munições foram encontradas no interior da quinta.

Também esta quinta-feira, numa operação policial distinta, na cidade do Cairo, a polícia egípcia deteve outros nove suspeitos, alegadamente ligados à Irmandade Muçulmana, organização tradicionalista islâmica que desde 2013 é considerada como organização terrorista.

Quatro desses detidos terão estado ligados a um ataque contra um controlo policial no Cairo, em junho. De acordo com o comunicado do Ministério do Interior, tanto os suspeitos da quinta de Sharqiya como os detidos no Cairo estariam a preparar ataques contra várias instituições no país.

Depois de, em novembro, mais de 300 pessoas terem morrido num atentado contra uma mesquita no Sinai, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, lançou uma campanha de larga escala destinada a acabar, em três meses, com os ataques terroristas no país.

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