A China tem intensificado os seus esforços para controlar o ciberespaço em território chinês e os números saltam à vista: mais de 13 mil sites na Internet e 10 milhões de contas, presumivelmente em redes sociais, foram encerrados desde 2015. O governo chinês justifica esta ação com razões de segurança nacional e de preservação da estabilidade social.

Os últimos três anos têm sido de consolidação do poder de Xi Jinping aos lemes da segunda maior economia do mundo, o mais poderoso dos líderes desde Mao Tsé-Tung, mas também de cada vez maior controlo sobre a sociedade chinesa.

De acordo com a agência de notícias chinesa, Xinhua, desde 2015 as autoridades chinesas já encerraram 13 mil sites na internet e fecharam 10 milhões de contas, presumivelmente nas redes sociais, mas sem dar mais detalhes.

Esta informação foi dada ao Parlamento chinês, que justificou o controlo cada vez mais apertado sobre o ciberespaço chinês com a necessidade de garantir a segurança nacional, de preservar a estabilidade social e de evitar a propagação de conteúdos violentos e pornográficos.

A China mantém um controlo apertado sobre a Internet que impede o acesso a muitas das edições online dos principais jornais internacionais, mas também sobre redes sociais e motores de busca, como é o caso de Facebook e Google. Muitos dos internautas tentam contornar estas restrições usando VPN, mas, por exemplo, quem tem dispositivos Android não conseguem instalar essas aplicações em território chinês, porque o acesso à loja de aplicações da Google está barrado pelas autoridades chinesas.

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