Uma cidadã portuguesa que se encontrava desaparecida em Moçambique terá morrido depois de ter sido raptada, segundo informação da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. O secretário de Estado das Comunidades disse à Agência Lusa que as autoridades tiveram a confirmação do desaparecimento de Inês Botas que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, em Moçambique.
“Temos a informação que os alegados e suspeitos do rapto terão sido detidos pelas autoridades e que a vítima desse sequestro estará morta. Contudo, há um conjunto de diligências de investigação em curso. Tudo leva a crer que a identificação desta cidadã confirme tratar-se da pessoa objeto do sequestro”, afirmou José Luís Carneiro à Agência Lusa.
O secretário de Estado disse ainda que já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual trabalhava. José Luís Carneiro adiantou também que os serviços consulares estão em contacto com as autoridades policiais moçambicanas e com a família e que será prestado “todo o apoio”, incluindo apoio à realização da autópsia e posterior trasladação para Portugal.
Marcelo já falou com família da portuguesa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou condolências à família da cidadã portuguesa, refere uma nota divulgada pela Presidência da República. Marcelo falou durante a manhã deste sábado “com a família de Inês Botas, a cidadã portuguesa raptada e assassinada em Moçambique, onde trabalhava ao serviço da empresa Ferpinta”. “O Presidente da República transmitiu pessoalmente as sentidas condolências neste momento difícil, de luto, para a família”
Nas declarações que prestou à Lusa, José Luís Carneiro recusou-se a identificar a mulher portuguesa, cujo nome foi agora divulgado pela Presidência da República.
O Presidente continua internado Hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de ter sido operado a uma hérnia. O último boletim médico, divulgado pela Presidência da República, refere que Marcelo Rebelo de Sousa deverá ter alta a tempo da passagem de ano.
Artigo atualizado às 15h55 com a nota da Presidência da República
