Cinquenta e oito pontos em 60 possíveis.

19 vitórias, um empate e nenhuma derrota.

18 triunfos consecutivos após a igualdade com o Everton.

Melhor ataque com 61 golos marcados.

Melhor defesa com 12 golos consentidos.

13 pontos de avanço sobre o segundo classificado com menos um jogo.

Era este o cenário do Manchester City antes do encontro com o Crystal Palace, no último dia do ano. E que tinha um outro aliciante: em caso de vitória, Pep Guardiola poderia igualar a melhor série de triunfos consecutivos da altura em que estava na Bundesliga, no comando do Bayern (19). Nada disso aconteceu. De certa forma, o nulo acabou por ser um pesadelo (pelas baixas que provocou para o futuro) e Ederson ainda evitou o pior.

O que foi mau para o Manchester City? O resultado. O empate sem golos frente a uma equipa que luta para não descer de divisão não belisca em nada a liderança e o domínio interno na presente temporada, mas travou uma série de vitórias seguidas quando menos se esperava. Porquê? Os líderes da Premier League tiveram oportunidades mais do que suficientes para marcar e ganhar, mas toda a dinâmica ofensiva esteve demasiado “presa” e as próprias individualidades que costumam resolver os encontros mais complicados acabaram por não aparecer.

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O que foi pior para o Manchester City? As lesões. Dunn, defesa do Crystal Palace, já tinha saído de maca com um problema de aparente gravidade no joelho, mas o jogo acidentado acabou também por retirar duas das principais estrelas a Pep Guardiola: na primeira parte, Gabriel Jesus saiu em lágrimas do terreno (foi substituído por Kun Agüero) com uma lesão que pode levar a ausência prolongada; mesmo a terminar a partida, Kevin De Bruyne saiu também de maca do relvado, com o joelho direito envolto numa proteção especial.

O que se salvou para o Manchester City? A invencibilidade. Contra a corrente do jogo e num lance que gerou muitas dúvidas, o Crystal Palace ainda teve uma oportunidade de ouro para chegar à vitória, beneficiando de um penálti à entrada do período de descontos, mas Milivojevic acabou por permitir a defesa do guarda-redes ex-Benfica Ederson, que saiu como grande herói dos citizens por evitar a primeira derrota da equipa na Premier League. Assim, o Manchester City continua a ser, a par de Barcelona, FC Porto e Sporting, uma das quatro equipas sem qualquer desaire nas dez principais ligas europeias em 2017/18.

E terminamos como começámos: com números. Números que nem este nulo consegue beliscar, apesar de poder ter sido um dia histórico para Pep Guardiola, que falhou a repetição das 19 vitórias seguidas no Bayern.

59 pontos em 63 possíveis.

19 vitórias, dois empates e nenhuma derrota.

18 triunfos consecutivos após a igualdade com o Everton e até ao nulo com o Crystal Palace.

Melhor ataque com 61 golos marcados.

Melhor defesa com 12 golos consentidos.

13 pontos de avanço sobre o segundo classificado.