O Partido Comunista Português considerou, neste domingo, que a polémica da lei do financiamento dos partidos está assente numa “campanha antidemocrática assente na mentira, na manipulação e na má fé”. Depois de o Presidente da República decidir não enviar para o Tribunal Constitucional o diploma controverso, o PCP diz que “reserva a sua opinião para o momento em que este expresse a sua posição final”.

Sobre [a] atitude do Presidente da República relativamente ao diploma da Assembleia da República que introduz alterações à Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais, no quadro da campanha antidemocrática em curso assente na mentira, na manipulação e na má-fé, falsificando o conteúdo concreto das alterações, o PCP reserva a sua opinião para o momento em que este expresse a sua posição final”.

Em poucas linhas, este é o comentário enviado pelo gabinete de imprensa do PCP, às redações, este domingo, 31 de dezembro.

À saída do Hospital Curry Cabral, onde esteve internado depois de ser operado a uma hérnia umbilical, o Presidente da República deixou pistas sobre o que pondera fazer em relação à nova lei do financiamento partidário: “Ou promulgo”, exemplificou. De forma mais concreta, disse: “Ou envio uma mensagem à Assembleia da República a explicar o veto político”.

Marcelo sugere veto político à lei do financiamento partidário à saída do hospital

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