António Arnaut, apelidado frequentemente de “pai” do Serviço Nacional de Saúde (SNS), fez críticas à situação da Saúde em Portugal, tanto no que diz respeito às carreiras dos profissionais de saúde como à pressão dos privados na área. “A maior parte dos políticos não são utentes do SNS e não compreendem o sentido que tem na defesa da coesão social”, declarou o histórico socialista à TSF.

Mais concretamente, o responsável pela lei fundadora do sistema público de saúde em Portugal considera que as carreiras profissionais no sector público “foram destruídas”. “Sem carreiras profissionais dignas, estáveis, remuneradas, não há SNS”, disse.

Arnaut, que apresentará este sábado uma nova lei de bases da saúde feita em parceria com João Semedo, criticou ainda a “grande promiscuidade” entre “o público e o privado”, sob a forma das PPP. E avançou que uma das propostas que consta do livro “Salvar o SNS” é o fim das taxas moderadoras nos serviços de urgência e cuidados primários”, porque “não têm significado e são moralmente condenáveis”.

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