Sónia Margarida Laygue, a nova presidente da Raríssimas, quer retomar “a confiança” de todos os associados e dos portugueses e traçar um plano de ação “claro e focado, com metas e transparência”. “A palavra de ordem da nossa direção será transparência para que consigamos todos avançar”, garantiu.

Na tomada de posse dos novos membros da direção, realizada durante a manhã desta sexta-feira na Casa dos Marcos, na Moita, Sónia Margarida Layge explicou que as prioridades da associação passam agora por procurar “esclarecer a situação financeira e manter o financiamento e apoios previstos nos próximos meses, fazer um diagnóstico de toda a situação, não só financeira, mas também ao nível da cultura de práticas de gestão, e reunir com todos os stockholders“.

Para que as medidas necessárias possam ser levadas a cabo “com maior concentração e serenidade”, Sónia Layge pediu “espaço para agir e conseguir inverter a situação”. Para a nova presidente da Raríssimas, a recuperação da confiança perdida não se faz apenas com palavras, mas sobretudo com “ação”. “Precisamos de agir e de demonstrar”, disse Sónia Layge, que fez questão de deixar claro que assumiu “este compromisso” para dar “continuidade” ao trabalho da Raríssimas.

A nova direção vai agora “reunir toda a informação, traçar todos os planos”, e só depois estará disponível para prestar esclarecimentos à comunicação social. “Teremos todo o gosto em prestar declarações a todos os órgãos de comunicação social, mas mais tarde, não neste momento”, afirmou ainda a presidente, pedindo “compreensão”.

Sónia Margarida Laygue foi eleita presidente da Raríssimas durante a assembleia geral extraordinária realizada na quarta-feira, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários da Moita. Dos 22 associados que participaram na votação, 18 votaram a favor. Além de Sónia Laygue, foram ainda eleitos Mafalda Sofia Costa, funcionária da Casa dos Marcos, para vice-presidente, Rui Pedro Alves Ramos, fisioterapeuta da Raríssimas, como tesoureiro. Para secretário, foi eleito o psicólogo da Casa dos Marcos, António Veiga e para vogal Fernando Alves, pai de uma criança “rara”. Rosalina Alves dos Santos, também mãe de uma criança com doença rara, será vogal suplente.

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