O primeiro-ministro considerou este sábado que a EDP tem mantido uma “atitude hostil” em relação ao atual Governo, o que lamentou, afirmando que representa “uma alteração da política” que tinha com o anterior executivo PSD/CDS-PP.

António Costa assumiu esta posição no final de uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde também aproveitou para anunciar que as Finanças autorizaram “um reforço da contratação de enfermeiros até ao final de março” para dar resposta ao período da gripe.

No final da visita, os jornalistas questionaram Costa sobre a notícia de que a EDP se vai juntar à Galp e deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o setor energético. “Eu não vou comentar. Só lamento a atitude hostil que a EDP tem mantido e que representa, aliás, uma alteração da política que tinha com o anterior Governo”, respondeu o primeiro-ministro.

A notícia de que EDP decidiu deixar de pagar a contribuição extraordinária sobre o setor energético foi avançada na sexta-feira pelo Observador.

EDP junta-se à Galp e deixa de pagar a contribuição extraordinária sobre a energia

Segundo o Observador, em causa “cerca de 69 milhões de euros devidos em 2017 que assim se somam aos valores que já estavam por cobrar desta contribuição sobre as grandes empresas de energia”.

“Galp, EDP e REN têm contestado cobrança nos tribunais, pondo em causa a sua legalidade”, refere o jornal.

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