Tinha 18 anos quando subiu ao palco do Festival Europeu da Canção para vencer a competição musical com o tema “Poupée de cire, poupée de son”. Ícone da música yé-yé, que marcou a cena musical francesa na década de 1960, Gall estava afastada dos palcos desde 1997, depois de perder a filha. Morreu este domingo, aos 70 anos, vítima de cancro.

France Gall chegou a ser uma musa ingénua para o cantor Serge Gainsbourg nos anos 60 do século passado, tendo mais tarde interpretado temas do seu marido, o ator e compositor Michel Berger. Filha do compositor e cantor Robert Gall, que compôs canções para Edith Piaf e Charles Aznavour, a cantora era considerada uma das figuras mais importantes do espetáculo em França. No entanto, a sua vitória no festival da Eurovisão em 1965 pelo Luxemburgo.

Gall cantou uma canção de Geinsbourg, mas foi outro tema que interpretou deste autor francês que provocou a polémica devido à letra sugestiva, Les Sucettes, os chupas chupas.

A cantora estava internada desde dezembro devido a uma infeção.

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