O Pleno do Conselho Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anulou esta terça-feira o castigo de um jogo à porta fechada imposto ao Sporting de Braga em finais de novembro do ano passado.

O CD justificou então a primeira decisão com um alegado comportamento racista dos adeptos bracarenses na visita ao Desportivo das Aves, num jogo a contar para a terceira jornada do campeonato. A SAD liderada por António Salvador recorreu depois para o Pleno do CD, que, esta terça-feira, informou o Sporting de Braga que o ilibou de qualquer sanção.

Segundo um comunicado da SAD minhota, aquele órgão refere “a inexistência de qualquer facto que permita afirmar que o clube promoveu, consentiu ou tolerou qualquer ato de cariz racista ou xenófobo por parte dos seus adeptos (…) impondo-se a absolvição da recorrente”.

Convencida que tinha razão, a SAD ‘arsenalista’ diz que esperava esta decisão e lembra a “firmeza” de António Salvador na luta pela “absolvição” do Sporting de Braga.

O futebol português deu, neste processo, uma cabal prova de maturidade e de fiabilidade das suas instituições. O Sporting de Braga não tem qualquer pejo em dirigir ao Conselho de Disciplina uma palavra de reconhecimento pela forma equidistante com que atuou, revendo os fundamentos da acusação e tendo a humildade de reverter a decisão, ilibando esta sociedade”, pode ler-se.

Para a SAD do Braga, “as instâncias do futebol português demonstraram que são credoras da confiança dos agentes desportivos e, acima de tudo, do respeito dos adeptos”.

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