A bolsa de Wall Street terminou esta terça-feira em alta, com os três principais índices, Dow Jones industrial, S&P 500 e Nasdaq, a subirem para novos máximos de sempre.

No final da sessão, o Dow Jones subiu 0,41%, para 25.385,80 unidades, o S&P 500 avançou 0,13%, para 2.751,29 pontos, e o Nasdaq progrediu 0,09%, para 7.163,58 pontos, os três para níveis máximos de sempre.

Os operadores apostaram neste dia claramente pelas compras num ambiente de otimismo nos mercados perante o iminente arranque da temporada de resultados financeiros, que terá um ponto alto na próxima sexta-feira com a apresentação dos resultados anuais do JPMorgan e do Wells Fargo.

Os analistas esperam que a temporada de apresentação de resultados seja positiva em termos gerais. Os investidores também se deixaram contagiar pelo otimismo dos colegas da Europa, onde as principais bolsas fecharam em alta.

No final, os setores em Wall Street terminaram divididos entre os avanços dos da saúde (0,82%), da indústria (0,35%) ou do financeiro (0,20%) e os recuos dos das matérias primas (-0,32 %), do tecnológico (-0,20%) ou do energético (-0,15%).

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A Boeing liderou os ganhos no Dow Jones, com uma forte subida de 2,67%, depois de anunciar hoje que terminou 2017 com a entrega de 763 aviões comerciais e uma carteira de encomendas de 912, convertendo-se pelo sexto ano consecutivo em líder do setor.

Também subiram mais de meio ponto percentual outros valores como as ações da Johnson & Johnson (1,59%), da General Electric (1,53%), da United Technologies (1,08%), da Goldman Sachs (0,85%), da Travelers (0,79%), da 3M (0,62 %), da Home Depot (0,55%), da UnitedHealth (0,52%) ou do JPMorgan (0,51%).

No outro lado da tabela liderou as perdas a Intel (-2,50%), à freente da Verizon (-1.53%), da Walmart (-1,20%), da Procter & Gamble (-0,73%), da Nike (-0,71%), da Cisco Systems (-0,63%), da Chevron (-0,54%), da Exxon Mobil (-0,37%) ou da McDonald’s (-0,22%).

No final da sessão, o petróleo do Texas subia para 62,92 dólares, o ouro descia para 1.314,9 dólares, a rentabilidade da dívida pública a dez anos subia para 2,546% e o dólar ganhava terreno face ao euro, que se trocava a 1,1936 dólares.