O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU), assegurou esta quinta-feira que a autarquia irá fazer tudo para evitar o encerramento da estação dos CTT de Camarate e instou o Governo a travar o processo.

“O Governo não pode continuar silencioso, enquanto se andam a fechar por todo o país serviços públicos tão importantes como são as estações dos CTT. A estação de Camarate terá de continuar aberta porque a população não tem alternativas a este serviço”, afirmou o autarca de Loures (distrito de Lisboa).

Em declarações por telefone à Lusa durante uma vigília contra o encerramento da estação de correios da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, Bernardino Soares afirmou tratar-se de uma decisão “incompreensível e injustificada, uma vez que “tem bastante afluência e “até dá lucro”.

A vigília decorreu à entrada da estação dos CTT e foi convocada pela Comissão de Utentes dos Serviços Públicos da União de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação.

Os CTT confirmaram a 2 de janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.

Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira (Lisboa), Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente (Penafiel), Socorro (Lisboa), Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde (Paços de Ferreira), Filipa de Lencastre (Sintra), Olaias (Lisboa), Camarate (Loures), Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Gondomar), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede (Abrantes), Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Arco da Calheta (Calheta, na Madeira).

A decisão de encerramento motivou já críticas de partidos, autarquias e utentes.

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