A campanha que o Sporting tem vindo a fazer até ao momento alcançou alguns registos históricos. Exemplos: a equipa dobrou a primeira volta do Campeonato sem derrotas, algo que não acontecia desde 1994/95; continua sem perder em termos internos; e, apesar de acabar em terceiro no grupo da Champions com Barcelona e Juventus, seguiu para a Liga Europa e continua vivo nas quatro frentes. O FC Porto não fica atrás. Pelo contrário.

Após terem voltado a terminar uma primeira volta do Campeonato como líder isolado, algo que não acontecia desde os tempos de André Villas-Boas, os dragões conseguiram qualificar-se para os oitavos de final da Champions (irão defrontar o Liverpool) e apuraram-se para as meias da Taça de Portugal e da Taça da Liga, numa situação que, olhando apenas para as provas nacionais, voltou a acontecer no clube nove anos depois. Mas agora sim, chegarão os momentos das decisões. E que terão cinco clássicos numa só temporada.

Depois do nulo em Alvalade a 1 de outubro, a contar para a oitava jornada do Campeonato, leões e dragões vão encontrar-se ainda em janeiro, no dia 24, na meia-final da Taça da Liga que se realiza em Braga (o vencedor encontrará na final V. Setúbal ou Oliveirense), num duelo que tem também a curiosidade de colocar em confronto duas equipas que nunca conquistaram o troféu que leva dez anos de existência.

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No final de fevereiro, o Dragão recebe a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, que só terá o segundo jogo no dia 18 de abril, em Alvalade. Pelo meio, numa partida que poderá ter grande relevância a nível de contas finais do Campeonato, haverá o clássico a contar para a 25.ª jornada a 4 de março.

Há um outro dado curioso que mostra bem o equilíbrio que se poderá esperar a nível de Taça de Portugal (só a chegada a esse patamar mostra isso mesmo, sendo a 45.ª vez para o Sporting e a 44.ª para o FC Porto): em 37 jogos disputados na competição entre ambos, os dragões venceram 13 vezes, os leões 12 e registaram-se 12 empates. Olhando somente para os duelos em eliminatórias, os azuis e brancos têm um ligeiro ascendente (13-9).