O comércio externo da China subiu 14,2% em 2017, impulsionado pelo forte aumento das importações, e pôs fim a dois anos consecutivos de queda nas trocas do país asiático com o mundo, segundo dados oficiais divulgados esta sexta-feira.

No total, o comércio externo da China ascendeu a 27,79 biliões de yuan (3,55 biliões de euros), durante o ano passado.

O excedente comercial do país registou, em 2017, uma queda homóloga de 14,2%, para 2,87 biliões de yuan (367.000 milhões de euros), segundo os dados das alfandegas chinesas.

No ano passado, as importações chinesas ascenderam a 12,46 biliões de yuan (1,59 biliões de euros), um aumento de 18,7%, face a 2016.

As exportações chinesas de bens e serviços subiram 10,8%, em termos homólogos, para 15,33 biliões de yuan (1,96 biliões de euros).

A China é a segunda maior economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, e a maior potência comercial do planeta.

O país asiático tem sido o motor da recuperação global, desde a crise financeira de 2008, e um aumento nas importações chinesas pode ter repercussões em vários países.

Nos primeiros seis meses de 2017, a China foi responsável por 25% do conjunto das exportações brasileiras. O país é também o principal cliente do petróleo angolano.

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