A produção de resíduos perigosos atingiu “o valor máximo” de 832 mil toneladas, em 2016, mais 42% que no ano anterior, devido ao tratamento de passivos ambientais e solos contaminados, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Números do Relatório do Estado do Ambiente 2017 (REA), disponível no ‘site’ de internet da APA, indicam ainda que a quantidade de resíduos perigosos de 2016 “corresponde a um aumento de mais de 80% face ao mínimo registado em 2014”.

A maior parte dos resíduos perigosos produzidos tiveram origem em atividades de recolha, tratamento e eliminação (43,7%), no comércio e serviços (17,5%) e na indústria metalúrgica de base e produtos metálicos (8,9%).

Em 2016 entraram em Portugal 222 mil toneladas de resíduos destinados a operações de valorização ou eliminação, que exigem notificação e consentimento escrito para serem transportados (pertencem à chamada lista laranja) verificando-se “uma forte tendência crescente desde 2013”.

Chegaram também para valorização 1.934 mil toneladas de resíduos incluídos na ‘lista verde’, não perigosos, quantidade semelhante ao ano anterior.

Foram transferidas para fora de Portugal cerca de 53 mil toneladas de resíduos da ‘lista laranja’, com “uma tendência de diminuição no total de saídas nos últimos três anos, e 1.316 mil toneladas da ‘lista verde’, com “um aumento, a partir do primeiro semestre de 2016”.

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