Uma nova sondagem mostra que Oprah Winfrey tem uma vantagem de 11% na ainda hipotética campanha presidencial de 2020 contra Donald Trump. Estes dados avançados pela CNN estimam que a apresentadora conquistaria 50% dos votantes, enquanto o atual presidente dos EUA ficava com 35% do universo eleitoral.

Apesar dos resultados parecerem promissores para os fãs de Oprah Winfrey, a verdade é que nem tudo “são rosas”. O inquérito realizado pela NPR/NewsHour/Marist mostra que 54% dos votantes afirmaram não querer ver a apresentadora concorrer, enquanto apenas 35% desejavam que isso se concretizasse. Curiosamente, a grande maioria das pessoas (cerca de 47%) que não queriam ver Oprah na luta presidencial são os democratas.

Os números de Trump acabam por corresponder aos seus atuais índices de aprovação que, segundo números da consultora Gallup, estavam na casa dos 37%.

A mesma sondagem indica que Oprah começaria a corrida com uma taxa de aprovação a rondar os 64% e com menos de um quarto dos eleitores a verem-na com maus olhos. Apesar de serem um bom indício, estes números encorajadores deveriam cair assim que Winfrey começasse a assumir posições políticas.

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Analisando o assunto pela perspetiva partidária chega-se à conclusão de que não existem grandes surpresas — nem o entusiasmo que uma “eleição de celebridades” faria com que os eleitores largassem o seu partido do coração. Winfrey seria apoiada por 91% dos democratas enquanto Trump teria consigo 85% dos republicanos.

O voto das minorias, que podem decidir toda uma eleição, também estaria do lado da apresentadora. Os afro-americanos apoiariam em massa (85%), assim como os latinos (seis em cada dez). A grande surpresa no meio destes dados é a preponderância que Oprah teria entre os votantes brancos, diz a sondagem. Enquanto Hillary Clinton ficou a 20 pontos percentuais de conquistar tantos quanto Trump, Oprah ficaria quase empatada com o atual Presidente, que somaria 45% e ela 44%.

Por enquanto ainda não é certo que Oprah Winfrey vá, de facto, formalizar uma candidatura, e essa continua a ser a grande pergunta que todos querem ver respondida.

É impossível não ter em consideração a potencial preponderância do partido Democrata neste cenário, quanto mais não seja porque é aquele em que a comunicadora afro-americana mais se revê. Ora é precisamente isso que torna toda esta possibilidade menos sólida, pelo menos para já.

Por outras palavras, a maior parte dos democratas acredita que ela venceria e não teriam qualquer problema em lutar em seu nome, contudo, muitos ainda temem o impacto da inexperiência política da apresentadora.