O primeiro-ministro da Roménia, Mihai Tudose, que travava uma luta pelo poder com o presidente da sua formação partidária, o Partido Social Democrático, demitiu-se esta segunda-feira, após lhe ter sido retirado apoio partidário.

Após uma reunião de mais de cinco horas, os membros do Partido Social Democrático deliberaram votar pela retirada do apoio a Tudose, que tinha tomado posse há pouco mais de seis meses.

Tudose disse que resignava ao cargo de primeiro-ministro da Roménia “com a cabeça erguida”.

Com a demissão, abre-se um problema na Roménia, uma vez que o líder do Partido Social Democrático, Liviu Dragnea, não pode ser conduzido como primeiro-ministro, devido a uma condenação por fraude eleitoral.

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Em novembro, a Justiça congelou bens de Dragnea, acusado de desvio de fundos da União Europeia, o que este negou.

O conflito entre Tudose e Dragnea tornou-se público na semana passada, após o primeiro-ministro agora demissionário ter instado a ministra do Interior, Carmen Dan, a demitir-se, acusando-a de mentir.

A ministra, aliada próxima do líder partidário, recusou sair do Governo.